Resenha
Mais Lindo do que a Lua e Brighter than the Sun
Aurora: Julia Quinn
Editora Arqueiro
Mais Lindo do que a Lua e Brighter than the Sun
Aurora: Julia Quinn
Editora Arqueiro
Compre aqui: Saraiva
Mais Lindo do que a Lua e Brighter Than the Sun, este último a ser ainda publicado pela Editora Arqueiro com o nome de Mais Forte do que o Sol (eu li em inglês, mas já está em pré venda na Saraiva), são a duologia chamada de Irmãs Lyndon, que contam as histórias das irmãs Victoria e Elleanor, seus amores, paixões, decepções.
Mais Lindo do que a Lua e Brighter Than the Sun, este último a ser ainda publicado pela Editora Arqueiro com o nome de Mais Forte do que o Sol (eu li em inglês, mas já está em pré venda na Saraiva), são a duologia chamada de Irmãs Lyndon, que contam as histórias das irmãs Victoria e Elleanor, seus amores, paixões, decepções.
Não pretendo aqui me
estender muito em considerações sobre o fato de os livros terem muita coisa
desnecessária e que me deram a impressão de que ambas as histórias estariam
resolvidas já na metade de cada volume, uma vez que foram escritos antes da
série Os Bridgertons e é preciso dar um “desconto” à autora.
No primeiro volume, Victoria Lyndon, filha
mais velha de um pastor, aos 17 anos, se apaixona perdidamente por Robert
Kemble, Conde de Macclesfield. Seu romance, uma paixão avassaladora, não é
visto com bons olhos pelos pais dos dois, o que faz com que o casal pense em
fugir. No entanto, seu plano é desfeito e eles se afastam: Robert pensando que
Victoria é uma oportunista; Victoria pensando que Robert só desejava lhe
possuir. Anos se passaram até que os dois se reencontram e os conflitos e
mágoas vêm à tona, porém o mal entendido entre os dois é esclarecido.
O porém disso tudo é que esse fato ocorre
bem no meio do livro, o que me deixou meio decepcionada. Em minha opinião, talvez nada
agradável para muitos, a história acabaria ali. No entanto, o conflito
continua. Victoria, a meu ver, é uma criatura muito teimosa e “cabeça dura”.
Robert é bem mais flexível e, confesso, fiquei admirada com a paciência dele
diante de uma mulher que, mediante tantas provas de seu amor, ainda persistia
em duvidar. Até agora continuo me questionando se Victoria realmente o amava.
O livro não é ruim. É uma obra de fácil
leitura, mas não deve ser comparada com os livros posteriores da autora, que
visivelmente se superou.
O segundo livro conta a história de Eleanor,
ou Ellie, a irmã mais nova de Victoria, que tem sua vida totalmente virada de
cabeça para baixo quando Charles Wycombe, o Conde de Billington, cai
literalmente a seus pés (ele caiu de uma árvore e achei cômico).
À essa época, o pai de Ellie, viúvo, está
“noivo” e a “quase madrasta da moça quer lhe arrumar um marido; Charles, olhem
que coincidência, precisa se casar antes
de completar 30 anos ou perderá sua fortuna. Então,
o que aconteceu? Adivinhem! Charles propôs casamento a Ellie! Sim! E ela, como
era de se esperar, depois de muita controvérsia, aceitou!
A “ruiva” (ela é ruiva) tem, digamos, uma língua menos afiada do que a irmã (pelo menos achei isso), porém o cínico Charles tem o poder de tirá-la fora do sério, o que achei muito legal nesse volume. E entre tapas e beijos a trama continua, com as “primas” do Conde tentando interferir na vida dos dois. Menos a pequena Judith,de 6 anos.
A “ruiva” (ela é ruiva) tem, digamos, uma língua menos afiada do que a irmã (pelo menos achei isso), porém o cínico Charles tem o poder de tirá-la fora do sério, o que achei muito legal nesse volume. E entre tapas e beijos a trama continua, com as “primas” do Conde tentando interferir na vida dos dois. Menos a pequena Judith,de 6 anos.
Capa brasileira |
Não contarei mais nada, uma vez que o livro
está para ser lançado. O que tenho a dizer é que gostei muito mais de Brighter
Than the Sun do que de Mais Lindo do que a Lua. Achei o livro mais interessante
e engraçado. Simpatizei muito mais com Ellie e Charles e sua relação
temperamental, engraçada e amorosa. Recomendo que leiam, mas não tenham altas
expectativas, não comparem com os livros posteriores de Julia Quinn, afinal,
toda grande autora (ou autor) teve seu começo e foi se aperfeiçoando durante os
anos e obras. Apenas leiam e curtam esses Romances de Época, clichês sim, mas
com muito charme e, ouso dizer, leveza.
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