Resenha
Doce Perdão (Sweet Forgiveness)
Lori Nelson Spielman
Eu li esse livro... Não! Eu devorei esse livro em dois dias e foi
uma das melhores leituras que tive nos últimos dias! É um livro emocionante que
fala nada mais nada menos de perdão. “Oh, Rita Flôres, que novidade! Se o livro
se o livro tem esse nome...”. Não, não é assim. O livro fala sobre o verdadeiro
perdão, aquele que a gente precisa se dar, aquele que depende mais de nós do
que do outro. Em muitas passagens eu parei para refletir e me senti como Hannah
Farr, perdida e culpada por atos do passado que estavam perturbando o presente,
segurando um futuro melhor. Como ela, eu hesitei muitas vezes em pedir perdão até compreender que
pedindo perdão ao outro eu estaria me libertando, mas não pelo perdão que o
outro me daria, mas pelo simples fato de eu pedir e me conscientizar disso.
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Lori Nelson Spielman |
Hannah tem um segredo que é bem doloroso. Ao decorrer da história ela aprende a realmente se conhecer, aprende com sua amiga Dorothy Rousseau a se doar.
Logo no início do livro há uma frase dita por
Lewis B. Smedes que me tocou: Perdoar é
libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você. Quantas
vezes nos sentimos exaustos e não sabemos que estamos aprisionados por culpas
que, no fundo, não temos?
Lendo este livro aprendi muitas coisas através
de seus personagens: Michael Payne, o namorado de Hannah, o típico político
narcisista e egoísta; Jade, maquiadora, que, em sua simplicidade, nos ensina a
ser fortes e firmes... Mas há Dorothy que tantas lições dá a Hannah (e deu a
mim também!). Tantas palavras me fizeram pensar:
“Eu sempre imaginei a vida como um quarto
escuro cheio de velas – ela diz. – Quando nascemos, metade delas está acesa. A
cada boa ação que fazemos, mais uma se acende, criando um pouco mas de luz.”
E ela continua:
“Mas, ao longo do caminho, algumas chamas são
extintas por egoísmo e crueldade. Então, veja bem, nós acendemos algumas velas
e apagamos outras. No fim, só podemos desejar ter criado mais luz que escuridão
neste mundo.”
Enfim, esse livro fala do perdão, mas com o
intuito de nos fazer perceber que o importante é sermos verdadeiros em nossas
vidas, escolhendo a autenticidade à hipocrisia.
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